segunda-feira, 23 de maio de 2011

Descaso em hospital da Unimed

É com vergonha e indignação que venho fazer uma reclamação contra o novo hospital da Unimed em Belo Horizonte.
Na última quarta feira (19) depois de me sentir muito mal, com uma vertigem forte que me impossibilitava de andar ou fazer qualquer movimento, atacada por crise de vômito e diarrhea resolvi chamar a ambulância da Unimed da qual sou segurada.
Chegando em minha casa me pergutaram se tinha preferencia por algum hospital, respondi que se fosse possível gostaria de ir para o Vera Cruz, diante do fato deles não terem conseguido, aceitei ir para o Hospital da Unimed o qual não conhecia.
Chegando lá fui encaminhada para o que acredito ser um posto de observação, foi colocado o soro e os medicamentos necessários, mas os vômitos e diarrhea continua am, já quase de manhã, me sentindo um pouco melhor ouvi quando uma enfermeira chegou perto e indagou ao meu marido se eu havia vomitado de novo e ele respondeu que não, que aquele lençol era o mesmo de quando eu tinha chegado, ela simplesmente virou as costas e disse a ele que o recolhece e jogasse no lugar certo, tarefa que acredito seja dela. Bem, chegou a quinta feira e alguns médicos foram me examinar, eu só me lembro de dois em particular, um neurologista e um otorrino. Tive um atendimento excelente por parte do otorrino e o neurologista comunicou a enfermeira que não me daria alta por causa das vertigens, que apesar de nada ter aparecido no exame ele preferia me internar. Ai começa meu pesadelo, o tal médico não assinou os papeis para internação como também nao me deu alta, as horas foram passando e eu ali esperando que alguém me dissesse alguma coisa, perguntava para uma enfermeira e ela fingia que nao era com ela, perguntava a outra e nada, era como se eu não estivesse ali, a preocupação maior daquelas enfermeira era os celulares com o qual ficavam mandando mensagens ou ficar rodeando os médicos e os garotos do transporte. Nessa altura eu que já estava me sentido bem melhor comecei a ficar nervosa por causa do descaso e dos deboches da parte dessas garotas que para mim não estao preparadas para executar uma profissão que exige atenção, carinho e tolerancia, talvez a pessoa responsavel por admitir essas garotas não tenha feito nenhum esforço para contratar pessoas competentes.
Bem, voltando a minha suposta alta/internação, estava eu ali sem saber o que aconteceria, nem enfermeiras e nem medicos me diziam nada e o tempo passando, com a noite se aproximando temi que teria que ficar ali por mais um dia ou talvez até o fim do feriado, o que me deixou mais nervosa ainda pois precisava de um acompanhante e as condições naquele espaço era altamente deficientes, e o acompanhante era necessário porque eu ainda estava tonta e não podia contar com as enfermeiras que simplesmente passaram a me ignorar por completo. Em certo momento ouvi uma delas dizendo que o hospital estava sem neurologista e resolvi assumir a responsabilidade de me dar alta e exercer o direito que tenho de ir e vir desde que eu assuma a resposabilidade, chamei uma enfermeira e pedi a ela que providenciasse junto a médica responsavel que eu assinaria qualquer documento necessário e pedi a ela que tirasse o cateter que ainda se encontrava em meu braço, ela nem me respondeu e saiu fazendo cara feia e remungando,esperei por mais duas horas, liguei para o meu marido e pedi que ele fosse me buscar, assim que ele chegou mais risos debochados e troca de olhares, talves pelo fato de meu marido ter cabelos compridos presos por um rabo de cavalo, mais discriminação.
Nesse momento, depois de 27 horas sem alimentação, e de todo o descaso possível , resolvi fazer o que queria, comecei a arrancar eu mesma o cateter, e a me preparar para ir embora, já havia passado mais de duas horas que havia pedido que alguem responsável me atendesse e eles simplesmente não tomaram conhecimento, quando uma das enfermeiras viu que eu estava tirando o cateter veio até a mim e com um toda a grosseira arrancou o cateter de uma só vez, fez cara feia e saiu reclamando, virou-se e me disse que as placas que estavam ainda no meu corpo e que foram usadas no dia anterior para o eletro se eu quisesse eu mesma arrancava. Esse é o corpo de enfermeirasde um Hospital mantido por seus segurados, com mensalidades altas e salgadas, e que dá em troca falta de respeito e descasos


Elza de Figueiredo Cunha Moreira.

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